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domingo, 15 de março de 2009

eu.

roberto benigni caetanando com neruda tudo do quintana debaixo da bandeira do manuel ao som da luz de jazz que bem como só jorge gosta quando se declara para cecília.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Aquela que vi subindo a rua na madrugada de chuva, que surgiu em meio ao nada trazendo contigo todas as coisas que eu nem ao menos imaginava existir, ela, mulher benfeitora de toda existência.

E eu do alto da janela a contemplar, ah sim a contemplar!

Seu semblante molhado não só da chuva fina que caia, mas também penso eu de toda a escória, maldade e infelicidade que seus passos deixavam para traz e a cada novo levitar pela calçada a certeza de toda paz, esperança e amor que o caminho a ela conduzia, junto a mim, sonho eu.

Toda passividade senti ao dizer a ela que poderia se adoecer com aquela chuva quando simplesmente ela me respondeu relaxe e continuou, virando a esquina e sumindo, minto, nunca sumiu, apenas continuou em seu percurso até sua casa permanecendo na minha vida desde então. E por ela, somente por ela bendigo todas as coisas boas e não só as boas, todas as coisas, todas, em tudo e em nada, afinal sou nós.

Como queria somente sentir saudade, mas sempre tem algo mais...

Nossos sonhos são a parte melhor de nossas vidas.. Joseph Ernest Renan

Pobre Joseph, talvez fosse mais um desses escritores românticos franceses, que não imaginavam uma sociedade ultra pós-moderna como essa em que vivemos, onde sonhos nada mais são do que simplórios dogmas do passado, onde a Liberdade, tão lutada, reivindicada e conquistada em seu tempo e país, hoje apenas não passa de condicionamento e até a liberdade de sonhar é algo controlável por moralismos, costumes e tradições.

Como então continuar com esse que é o maior de todos os sonhos que estamos aprisionados, que é a liberdade? E que desde os tempos Platônicos almejamos?

Simples, que decretem por Lei Universal o fim dos sonhos de uma vez por todas, já que de sonhos estamos fartos, de sonhos estamos privados e cansados.

Que não sonhem mais, apenas vivam, existam e façam algo para que não mais precisemos sonhar e criar doces deletérios de um mundo melhor, inatingível e querido.

Afinal não estamos no supra-sensível como querem os filósofos, estamos sim confinados a viver conforme ditam as regras e seguimos conforme somos lubrificados, como máquinas, essas quais não sonham, não pensam.

Sejamos apenas máquinas de produzir, criar, destruir, sugar e dormir.

E sejamos principalmente Humanos, livres para ter pesadelos como esse que tive, de um mundo sem sonhos, sem esperança e sempre principalmente o que há de mais essencial em nós que é sonhar!

domingo, 1 de março de 2009

de como preencho os guardanapos quando você não está.

Olha, somente um dia longe dos seus olhos, trouxe a saudade de um amor tão perto, e o mundo inteiro fez-se tão tristonho. Mas, embora agora eu a tenha perto, eu acho graça do meu pensamento a conduzir o nosso amor discreto, sim, amor discreto só para um só pessoa, pois nem de leve sabes que eu te quero e me atrai essa ilusão atoa.