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terça-feira, 30 de junho de 2009

taco fogo, me embaraço, eu não danço no compaço, minha vida nesse maço de free, free, free?
peço esmola, quero agora, pois depois só se embola e eu digo aí, aqui, ali e acolá, a cola, a coca cola que você não rimou em minha vitrola como a frase de lá fora e aqui dentro você chora, me implora e devora toda a fome que te assola, vem dormir, dormir, dormir?
se eu te peço com carinho, vamos, e o que somos? além dos seus orgasmos, múltiplos, públicos, lúcidos, dissimulados, você reclama de todos os lados, modos e jeitos afim de carcoer os defeitos, ham? hein? o quê? pra quê, você? não, sim.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Quando se ama se quer o sangue.

Hoje entendo porque há mitos sobre vampiros e qualquer outra espécie de coisa que viva por sangue. Esse líquido que trafega dentro de nós é sem dúvida nenhuma uma das coisas mais complexas e encantadoras que existem. Na falta dele não há vida e no seu excesso a vida se constitui, isso na forma de uma boa foda, como a última que tive.
Não, não falo de sangue de uma forma virginal, inocente, soturna, sem graça, onde apenas meu membro correspoderia, somente ele seria exaltado pelos deuses e desejado pelas ninfas. Nada disso, falo de uma foda menstrual, viscosa, lúgubre como os mais doces vinhos de Baco. Uma foda fértil, uma mulher infértil não é nada, orgasmo vermelho é do que falo, sem risco, você se sente o próprio sêmem de Zeus fertilizando toda a espuma do Oceano como fez com Afrodite, se sente fertilizando cada poro da Terra, cada ponto fértil de Gaia, e isso sim é uma boa foda, uma foda mitológica, mesmo sendo na lavanderia da casa de uma amiga, num pequeno espaço onde a mãe também fértil dessa amiga deve lavar suas peças íntimas e de onde eu sai imundo de fertilidade, de sangue menstrual pela camisa, mãos e lábios, querendo tocar e beijar todas as coisas inanimadas desse mundo afim de lhe passarem vida, afinal de vida mesmo esse mundo tem mais vida é enterrada, louvada de tempos perdidos, glorificada ao Santo Pai morto e comemorada por já ter existido, de vida mesmo nesse mundo há somente a morte, por isso, quando há uma boa foda menstrual e fértil se sente de novo o que é vida e deixa-se de ser apenas mais um futuro corpo randônico do catálogo de vidas passadas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

-E como o senhor vê todo esse misticismo acerca do ano de 2012, principalmente sobre o fim do calendário Maia e toda especulação que isso vem criando?
- Primeiramente toda forma de misticismo sempre foi cercada e baseada na profunda ignorância, ignorância essa que sempre foi bem vista aos olhos de nós Homens e que sempre dominou e governou a Humanidade, gerando lendas, mitos e até religiões, foi assim quando Maomé através de um amigo seu astronômo preveu um eclipse lunar e assim convocou toda uma legião de fiéis e acabou criando o Islã, foi assim com os egípcios, onde os faráois através de seus óraculos detinham todo o conhecimento e assim sabiam das épocas de cheias e secas do rio Nilo e usando esse conhecimento conquistaram o vasto império que tiveram e também com os Maias, sempre foi assim, conhecimento que em mãos erradas foram usados em prol do poder e onde a Humanidade cega seguia esses mitos, o que não me surpreende até nos dias de hoje isso ainda ser usual.
Mas bem, no caso do de 2012, nada de extraordinário ou nada do ¨além¨ irá acontecer, o que realmente acontecerá será a passagem de Vênus sobre o Sol.
Os trânsitos de Vênus fazem parte dos fenômenos astronômicos previsíveis menos frequentes. Ocorrem numa sequência que se repete a cada 243 anos, com pares de trânsitos espaçados de 8 anos seguidos de longos intervalos de 121,5 e 105,5 anos. Antes da ocorrência de 2004, o último par de trânsitos ocorreu em dezembro de 1874 e dezembro de 1882. No século XXI o primeiro trânsito ocorreu em 8 de junho de 2004 e o seguinte está previsto para 6 de junho de 2012. Após 2012, o próximo par de trânsitos será em 2117 e 2125.
Nada mais que isso, e o fato desse fenômeno estar ligado com os Maias é que o calendário deles era baseado nesse fenômeno, eles marcavam o tempo, por assim dizer, tendo como base o trâsito de Vênus sobre o Sol.

terça-feira, 16 de junho de 2009

cantiga de guardanapo do amor maior.

ela canta, ela ama, ela vibra e faz todas promessas só pra me acanhar,
ela bebe, ela fuma, ela pede e faz do jeito que eu gosto sem me preocupar,
ela inflama, ela chora, ela goza e sorri desse jeito que me faz alegrar.
não, não vá embora, pois a vida amor, só pede agora.
não, não vá embora, faz tão frio amor, vem mais pra cá!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

de como Nelson Rodrigues seria meu amigo.

Na minha vida existe uma mulher que me traz paz, uma que me desperta desejo, outra que gera esperanças, uma completamente depravada, outra ainda bem inocente, uma lésbica, uma para quarta-feira com a família, outra para quinta-feira tranquila, uma para sexta-feira de bar, outra para sábado rock n roll, uma para domingo de missa e uma para qualquer dia da semana, outra muito burra e ruim de cama e uma inteligente e ótima na cama, uma neurótica e você Ana que me vem trazendo tudo e fazendo esquecer de todas as outras.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

a vida que se vai.

e a margem que era tênue se partiu
e nada deixou
e nada abalou
e nada pesou
e em nada pensou
e assim acabou
e nada mudou
e de tanto que é amor
e de tanto assim ficou
e nada e nada e nada
e nada e nada..
e simplesmente se foi.