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terça-feira, 19 de abril de 2011

pobre poeta de rima
pudera ele saber
que de rima
a vida não tem nada.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

passou
como um trem
porém
assim como num
permanecem
os trilhos.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

nunca é tarde se o coração ainda bate.

segunda-feira, 28 de março de 2011

ando tão desgastado, que na verdade mal ando,
coração esse bate, mas tão sufocado.

terça-feira, 15 de março de 2011

Eu sinto saudade do dia em que te pedi em casamento e você aceitou, tenho saudade de ver você entrando na Igreja toda de branco e eu com as pernas bambas e com os olhos cheios de lágrimas e felizes a admirar a mulher que amo.
Morro de saudade do dia que me disse que estava grávida e quando me falou com um sorriso no rosto parabéns papai.
Saudade de ver nossos filhos crescendo e junto deles nosso amor mais e mais.
De quando fomos morar juntos, de nossa casa, de nossa lua de mel, nossas alianças, festa de bodas de prata de depois de ouro.
Mas morro de saudade mesmo é de tudo isso que ainda não vivemos.
poesia é ler barulho onde está escrito silêncio.
amor: verbo transitivo, em transe, que transita, transa e transmuta.
eu: não discuto com o destino, o que ele mandar eu me calo.

mim: discuto com o destino e o faço mudar perante o que quero.

domingo, 13 de março de 2011

a dor da tristeza é tão doída que chega a ser triste.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Se caso o amor morrer.

Pegue um pano, bem grande.
Podem despregar o céu estrelado,
a lua, o sol e o lindo mês de Maio,
enrole e guarde tudo nesse pano.
Porque pra mim toda essa encenação
de mundo girando, acaba.
Recolha também a felicidade, o sorriso e o afeto,
as crianças que estão nascendo,
a simplicidade, o abraço e o beijo.
O carinho de mãe e o desejo de mulher.
Recolha tudo que está ao redor.
Não deixe nada, só o vácuo silencioso,
recolha até o silêncio.
A esperança, a encolha bem para caber apertada no pano.
Jogue esse pano longe com tudo dentro,
caso o amor morra.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Prece de um vagabundo.

Por você eu trabalho, tiro carta de motorista, uso gravata e sapato novo de segunda a sexta, penteio o cabelo, uso relógio, enfrento fila de banco, pago as contas em dia sem atraso, limpo meu nome, tenho filhos, saio da saia da minha mãe, uso aliança, viro cidadão comum e tudo com muito gosto de fazer por ser seu Homem.
esse que escrevo sou eu,
aquele outro
que por aí vêem nem sempre

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

ao te amar, exijo o seu bem e o seu mal, terei sede e fome dos dois.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

tomara que o tempo tenha uma boca de rinoceronte
para engolir tudo que não quer passar.
sim,
meu coração é de papel
se escreva nele,
sem rasura.

pós @ modernidade

estou dando um F5
no meu S2
pra voltar a ser *__*

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

mulher bonita pra mim é aquela que a gente acorda do lado, e mesmo ela com cara de sono e desarrumada, dá vontade de acordar no outro dia com ela novamente, isso sim é mulher bonita, ser linda num sábado a noite é normal.
Me ensine a falar te amo porque esqueci ou aprendi errado,
me faça sentir o que é amar pelo oitavo ano seguido.
Me deixe sem sono, sem fome, sem frio só que vivo, muito vivo,
me acorde para os acordes de seu ritmo.
Desenfreie e desencadeie tudo que tenho acumulado,
me faça estar ao seu lado, é um apelo desesperado.
o coração é um bicho danado que adora insistir em tudo que é em vão,
mesmo sabendo disso de antemão.
as pessoas não querem ser felizes, elas apenas não querem sofrer.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

saudade não bate,
na verdade
saudade apanha.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Defesa de um gago.

Todo poeta tem que ser gago, é lei!
As palavras amam os gagos.
Somente nas bocas deles as palavras se enrolam
ficam se repetindo, travando e de birra,
como quem não quer ir embora
antes de saírem pelo mundo
e se perderem.